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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Prefeitos, Vereadores e Sindipetro se reúnem com a ANP e Petrobrás para tentar barrar paralisação dos campos terrestres na Bahia

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Para evitar os impactos socais e econômicos com a decisão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de paralisar todas as atividades dos campos de petróleo e gás da Petrobrás na Bahia, o coordenador geral, Jairo Batista e o diretor de comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, o prefeito de Entre Rios, Manoelito Argolo Jr, o prefeito de Esplanada, José Naldinho dos Santos, o prefeito de Cardeal da Silva, Branco Sales e o prefeito de Catu, Pequeno Sales, o presidente da Câmara de Vereadores de Entre Rios, Filipe Tadeu Badaró, o vereador de Entre Rios, Everaldo Almeida, e o vereador de Cardeal da Silva, Vaninho, foram ao Rio de Janeiro, nesta terça-feira (13), para tentar abrir um canal de diálogo com a ANP.

Apesar de não ter havido marcação prévia devido à urgência da questão a ser tratada, eles conseguiram, através de articulação feita pelo senador Angelo Coronel, se reunir, via zoom, com o diretor geral da ANP, Rodolfo Henrique de Saboia e a diretora, Symone Araújo, entre outros.

A diretoria do Sindipetro colocou a sua posição contrária à paralisação das atividades dos campos – determinada pela ANP, após auditoria- e ressaltou a gravidade da situação para a economia baiana. A entidade sindical pediu o adiamento da paralisação e um prazo adicional para que os problemas e irregularidades encontrados pudessem ser resolvidos.

A diretoria da ANP responsabilizou a Petrobrás pelo que está ocorrendo e se comprometeu a avaliar as reivindicações do Sindipetro, mas não deu garantia de extensão do prazo ou que a paralisação não ocorreria.

Eles também se reuniram com o Gerente Executivo de Terras e Águas Rasas da Petrobrás, Paulo Marinho, na sede da empresa, no Rio de Janeiro. Os representantes do Sindipetro cobraram uma posição da Petrobrás e propuseram que seja feito um trabalho conjunto para tentar demover a ANP desta posição que vai gerar graves consequências para a Bahia como perda de receitas e desemprego, principalmente de trabalhadores terceirizados.

Os prefeitos e parlamentares se mostraram muito preocupados com o impacto causado por essa decisão da ANP. Os municípios vão deixar de receber o pagamento de royalties e ISS, além de arcar com os prejuízos na cadeia de produção, serviços e comércios dessas cidades. Outra preocupação é que a paralisação das atividades, que pode durar cerca de seis meses, vai gerar a demissão de cerca de 4.500 trabalhadores.

Serão afetados os municípios de Esplanada, Cardeal da Silva, Entre Rios, Alagoinhas, Catu, São Sebastião do Passé e Araçás.

A entidade sindical está enviando correspondência ao governador Rui Costa, informando sobre a situação e pedindo providências para evitar a paralisação desses campos. Está sendo enviado também ofício para a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB- BA). O objetivo é mobilizar os diversos segmentos empresariais, sindicais e políticos do estado para defender os interesses da Bahia e do povo baiano.

Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia

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